tag:blogger.com,1999:blog-78022030592659361582024-03-05T04:09:57.485-08:00Sexualidade Feminina - Mitos e TabúsSer inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-16011047310560235052011-03-18T18:02:00.000-07:002011-03-18T18:02:00.335-07:00Christina Aguilera - I'm a Good Girl (Burlesque)<iframe height="295" src="http://www.youtube.com/embed/YDPR5EoYqOs?fs=1" frameborder="0" width="480" allowfullscreen=""></iframe>@maripauls BLOGhttp://www.blogger.com/profile/05599385113222062439noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-68567069057731320952010-12-25T03:20:00.000-08:002010-12-25T03:20:10.010-08:00Science of Sex Appeal- The Dating and Mating Pool<iframe width="480" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/gxoWUL0eqg4?fs=1" frameborder="0"></iframe>@maripauls BLOGhttp://www.blogger.com/profile/05599385113222062439noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-17354193254007588252010-12-25T03:19:00.000-08:002010-12-25T03:19:31.512-08:00Science of Sex Appeal- Attractive Man Funk?<iframe width="480" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/DONT6xjXlq4?fs=1" frameborder="0"></iframe>@maripauls BLOGhttp://www.blogger.com/profile/05599385113222062439noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-26388845436902726672010-12-25T03:18:00.000-08:002010-12-25T03:18:32.694-08:00Science of Sex Appeal- Flirting Females<iframe width="480" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/G43Grbgupds?fs=1" frameborder="0"></iframe>@maripauls BLOGhttp://www.blogger.com/profile/05599385113222062439noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-10906973255282199972010-09-30T08:34:00.000-07:002010-12-03T05:35:26.797-08:00"Vocês são poderosas porque são mulheres"<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitmLV13PNSZOLWEBs6rXTVII8yv3ClSpUrkAikJRMJAvNmHrzr2f74nPt0oQNdKBsjINPtX-QPjScB0R3FfZSZl__aBn3M6CJjBgQCaUqFQL8eYzCFBNqN0A7xSAbrrspifWcDwKaOuSbd/s1600/swami+m.+s..jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5522747425853464850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitmLV13PNSZOLWEBs6rXTVII8yv3ClSpUrkAikJRMJAvNmHrzr2f74nPt0oQNdKBsjINPtX-QPjScB0R3FfZSZl__aBn3M6CJjBgQCaUqFQL8eYzCFBNqN0A7xSAbrrspifWcDwKaOuSbd/s320/swami+m.+s..jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 180px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 120px;" /></a><a href="http://www.academiadeyoga.pt/">Swami Mahalayananda</a>, dinamarquês a viver há três anos em Portugal, foi o primeiro homem a subir ao palco para falar sobre a sexualidade feminina na Conferência do dia 18 de Setembro na Escola Superior Tecnologias da Saúde. Antigo economista, há quinze anos abraçou o tantra e o Yoga Natha e até hoje não se arrependeu.<br />
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Esclareceu rapidamente o que não é tantra “todos sabem algo sobre tantra, mas ninguém sabe. Por isso há tantos cursos com a palavra tantra. Quando ninguém sabe, tudo pode ser! Muitos pensam que o tantra é sexo avançado com velas, e nós, tantras, chamamos a isso sexo avançado com velas.”<br />
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Para os tantras, o ser humano é uma cópia à pequena escala do universo. Cada um tem um elemento do outro dentro de si, “é este homem-mulher dentro de cada um que faz com que encontre o seu parceiro.”<br />
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Swami declara inúmeras vezes que a sexualidade vai muito além dos órgãos, “o feminino tem que ver até com a alma. Nos tempos modernos estamos focados no animal. Separamos a sexualidade da espiritualidade no Ocidente. Sexualidade é demoníaca, principalmente a feminina”. Uma das explicações para tal é que a própria mulher fez um problema disso, completa.<br />
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De seguida brinca com a relação do casal “quando um homem encontra uma mulher espera que ela não mude mas ela muda. A mulher espera que ele mude e ele não muda”. Acrescenta a explicação da veracidade desta anedota: “o homem caracteriza-se por uma consciência imóvel, enquanto a mulher se caracteriza pela flexibilidade e movimento.”<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHRljjuZZ8N4zhOPaj1UGbBET4rLAgUet0nQHtZsnw1QMihrDGTysUPUbWoikHs1KO46ZhKYNL8BMhDXdr5NTUiqCX7KH-6RuZTZJg2j3d_05E7ID3g1Gs20K5ggApKTkViwfaCg0A89mT/s1600/mudra.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5522748877950791682" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHRljjuZZ8N4zhOPaj1UGbBET4rLAgUet0nQHtZsnw1QMihrDGTysUPUbWoikHs1KO46ZhKYNL8BMhDXdr5NTUiqCX7KH-6RuZTZJg2j3d_05E7ID3g1Gs20K5ggApKTkViwfaCg0A89mT/s320/mudra.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 287px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 207px;" /></a>Dirigindo-se às mulheres, conta que o tantra consiste em as mulheres encontrarem o poder de ser mulher, porque hoje em dia as mulheres tentam ser homens e só quando agem como homens é que terão sucesso. Contudo, no tantra é o oposto, a mulher tem de ir dentro de si e viver a sua natureza. Swami afirma presenciar na sua escola casos de desabrochamento, de abertura de consciência e de um caminho transformador. “Porque é que a mulher teve de suprimir a sua sexualidade? Porque a sexualidade feminina é muito superior”<br />
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“A média nos homens são 5 minutos, nos dinamarqueses são 4.49 segundos, quando sabemos que para uma mulher precisa de 20, 25 minutos para ter o orgasmo completo ela vai precisar de vários homens”, brinca. Então, segundo Swami, o nosso poder transformativo está assente na nossa sexualidade não perder energia, que acontece quando um homem tem ejacula ou a mulher tem a menstruação.<br />
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No tantra não se perde energia e a cada nível da nossa consciência podemos ter um orgasmo, nos níveis mais altos um orgasmo em êxtase. E acrescenta que a razão pela qual as mulheres têm orgasmos pobres é porque só têm cinco minutos para o criar, dez numa boa noite.<br />
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Mas atalha que não está tudo perdido: “no tantra ensina-se os homens a controlar a sua energia sexual”. E brinca: “Boas notícias: a ejaculação só é precisa para fazer bebés.”<br />
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E questiona o porquê do homem se desinteressar após ejacular, respondendo que é pelo facto do homem perder a energia. A solução apontada por Swami é que homem tem de aprender a separar o orgasmo da ejaculação. “O homem pode ter os orgasmos que quiser se souber controlar.”<br />
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Dá dicas para o homem e a mulher atingirem orgasmos prolongados “é importante o homem saber-se controlar apesar de ser complicado quando uma mulher tem um orgasmo longo pois é muito excitante. “Há uma altura que não dá para separar o parceiro e o orgasmo. O orgasmo estado de iluminação. O que se pensa no orgasmo? Nada. A experiência do ego desaparece. Do ponto de vista tântrico apegamo-nos muito, temos experiência de quem nós somos. Aquele momento de felicidade em que amamos o mundo todo. É isto um orgasmo prolongado”.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsWsg8m91zbQbNOz-Wb7WCK8GiEBG_o7mrWtc_-u1K1nGaPugd4scT1gUgAAo82klEdk-sOq9OZt1v2Vb2diF3q_OCqk7gAq6FQb1REBljOcuHPl1KkL2CPwXcE0fajiW8ROV8Xi6qf-Ug/s1600/casal+mais+velho+namoriscar.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5522745916909091570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsWsg8m91zbQbNOz-Wb7WCK8GiEBG_o7mrWtc_-u1K1nGaPugd4scT1gUgAAo82klEdk-sOq9OZt1v2Vb2diF3q_OCqk7gAq6FQb1REBljOcuHPl1KkL2CPwXcE0fajiW8ROV8Xi6qf-Ug/s320/casal+mais+velho+namoriscar.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 198px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /></a>Revela ainda que o segredo para uma relação duradoura é o casal se concentrar no amor e não nos órgãos sexuais.<br />
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Na recta final inumera alguns prós da prática do tantra: não há casos de cancro da próstata, a menstruação reduz, quase desaparecendo logo no primeiro mês, o peito cresce uma copa, por guardar energia a menopausa aparece mais tarde, menos celulite, menos rugas e mais tardiamente. Diminui ainda a nossa necessidade de dormir e de comer. Homens e mulheres parecem 10 a 15 anos mais novos e dá o exemplo de May West.<br />
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Remata com uma citação de uma executiva dinamarquês que pratica yoga “sou poderosa porque sou mulher, porque sou feminina”. Swami termina: “vocês são poderosas porque são mulheres”.<br />
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<em>Ana Sofia Santos</em></div>Ser inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-70136570189304910472010-09-28T05:08:00.000-07:002010-12-03T05:36:57.463-08:00O que o corpo feminino tem para contar<div align="justify"><a href="http://cmmulher.blogspot.com/">Radmila Jovanic</a>, ginecologista há vinte anos a trabalhar em Portugal, discursou na Conferência Sexualidade Feminina sobre como interpretar o corpo feminino e o que ele tem para contar<br />
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Segundo a ginecologista Radmila, cada parte do nosso corpo espelha uma inquietação ou um problema mal resolvido, através de uma doença “algo que escondi ou que não resolvi por várias razões”. A médica defende que da psi o conflito ou o luto poderão chegar ao físico, dando exemplos específicos: “os problemas vaginais são desequilíbrios entre o casal. No caso dos ovários, estes remetem para o passado, heranças. A vulva reflecte conflitos de separação ou união, mesmo uma comichão ou uma inflamação pode exprimir problemas de separação."<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_2qyXGM2twj-AQZYmQQhlN_hh95yy_sN9xrS3IzuEi8GBnHLZ8jKVOcABLJV_jRqcPwwzf_pmXunCOjd2jJxaNrXtHiG7ZcD-lv8BEla_VtW_N5maURja6RUNhqIHba5Y4CUaiwVXWych/s1600/imagesCANU7BN9.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5521944492334575010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_2qyXGM2twj-AQZYmQQhlN_hh95yy_sN9xrS3IzuEi8GBnHLZ8jKVOcABLJV_jRqcPwwzf_pmXunCOjd2jJxaNrXtHiG7ZcD-lv8BEla_VtW_N5maURja6RUNhqIHba5Y4CUaiwVXWych/s320/imagesCANU7BN9.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 225px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 225px;" /></a>A especialista afirma que isto acontece porque “somos parciais no que pode ser vivido e na parte que pode ser expressa.” De acordo com Radmila, a vagina pode exprimir a incerteza de se a mulher encontrou o homem certo.<br />
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Por vezes a vagina pode exprimir igualmente a atitude no trabalho. O colo do útero é a chave de reconhecimento se é o homem certo e exprime igualmente a falta do parceiro sexual certo. Continuando o seu fio condutor, Radmila associa à trompa a transformação do padrão familiar e aos ovários a conflitos de perda, “os ovários reagem com formações de quistos quando a mulher sofre uma perda, morte, ou não chorou o suficiente”.<br />
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A segunda parte da sua apresentação focou-se no parceiro masculino, “quem é o parceiro certo? É mais importante o que vemos naquela pessoa”, conclui. “Pela minha história ele tem o potencial para ser pai do meu filho”, se vê nele características do pai ou de uma figura paterna. Outra questão levantada pela médica é a segurança, protecção que a mulher procura no parceiro: “quem tem o território identificado e seguro?”<br />
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Deste modo, Radmila defende que o bem-estar dos órgãos está directamente relacionado com a vivência e bem-estar do casal. Assim, define como essencial: a partilha e o respeito do espaço, “a vagina determina e dá autonomia para o homem entrar na vida da mulher”.<br />
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Também Radmila trouxe o ying e o yang para a discussão, quando mencionou a espiral da vida e o que por nós é construído e herdado. Realçando o nosso poder de transformar o herdado. “Apenas no presente transformamos a realidade herdada, transmitindo em melhores condições”.<br />
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Radmila termina a pedir que essas transformações sejam no sentido da pessoa ganhar mais confiança, respeito, gratidão, amizade, amor e fé, "criando paz no mundo".</div><br />
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<div align="justify"><em>Ana Sofia Santos</em></div>Ser inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-6534955094442625182010-09-16T03:33:00.000-07:002010-12-03T05:42:12.306-08:00A líbido feminina<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXLs-OJ4xssrkYjg0RULuWr-9A6xhZh3QaWbt9u0YW-HJNgft25TiRlOnEXpWOlTxKl-yvujpRtuRp9fuMW8oEn5C3tQAE4SJVieQNXne33h-i2XUtVpXd_Ow2JPrMVnCU04briqOJtvPF/s1600/Imagem1.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="color: black;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517459191616632866" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXLs-OJ4xssrkYjg0RULuWr-9A6xhZh3QaWbt9u0YW-HJNgft25TiRlOnEXpWOlTxKl-yvujpRtuRp9fuMW8oEn5C3tQAE4SJVieQNXne33h-i2XUtVpXd_Ow2JPrMVnCU04briqOJtvPF/s1600/Imagem1.png" style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" /></a><br />
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<div style="text-align: justify;">"A libido - o desejo ou o apetite sexual – na mulher é resultado de reacções do organismo que sofrem influência de factores como idade, menopausa, gravidez, amamentação, stress, luto, insatisfação no trabalho, desemprego, desentendimentos com o parceiro, divórcio e aumento do peso, entre outros.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Isto porque o sexo, assim como as emoções, é comandado pelo cérebro. Então, para atingir uma sexualidade plena, é preciso sentirmo-nos bem também em outras áreas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um dos principais factores que afectam directamente a libido é o aumento do índice de massa corporal (IMC), devido à alimentação rica em gorduras, associada ao sedentarismo. Primeiro porque pode mexer com a auto-estima, com a forma como a pessoa se vê e se aceita e, depois, influencia na diminuição dos índices de testosterona, associado ao prazer. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A gravidez, por exemplo, pode tanto diminuir quanto aumentar o desejo sexual. Além das mudanças hormonais, conta muito o estado psicológico da grávida: como está a lidar com a novidade; se a gestação foi programada e se ela se sente amada e desejada pelo companheiro. A experiência de gerar uma vida, associada a um suporte afectivo e emocional, vai fazer com que a mulher se sinta plena, contribuindo para aumentar a libido."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Angelita Corrêa Scardua, psicóloga clínica. <style>
@font-face { font-family: "Cambria"; }p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman"; }div.Section1 { page: Section1; }
</style></div>Ser inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-2178452117463102362010-09-10T03:20:00.000-07:002010-12-03T05:49:49.380-08:00Vaginismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzWu6u4gXzmWY9ofRRI9O9f-WFz_KQZEFjfNmkwvMxUZ-aw0mnBRMpkM1DDxkH48LuAirK_1xJITgqRAlcJ5846sm0Ardx2JC-IT-ZFMnFmatuSr2e9e7ONoMsiPQLJcPT3R3ZtBWTVI8/s1600/Imagem13.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" height="640" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5515232351631239250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzWu6u4gXzmWY9ofRRI9O9f-WFz_KQZEFjfNmkwvMxUZ-aw0mnBRMpkM1DDxkH48LuAirK_1xJITgqRAlcJ5846sm0Ardx2JC-IT-ZFMnFmatuSr2e9e7ONoMsiPQLJcPT3R3ZtBWTVI8/s640/Imagem13.png" style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" width="457" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Por muito tempo, a mulher e a sua sexualidade foram, ao longo da história, alvo preferencial de alterações de conceito. Em todas as épocas históricas a sexualidade feminina foi considerada deficitária ou excessiva, havia uma variância entre "mulher frígida" e "mulher ninfomaníaca", sendo-lhe deste modo atribuído e perpetuado um carácter disfuncional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois da Segunda Guerra Mundial, os trabalhos de Kinsey, Masters e Johnson e Kaplan contribuíram na designação da sexualidade normal e patológica, criando assim classificações sobre as Disfunções Sexuais masculinas e femininas.</div><div style="text-align: justify;">A Sexologia sofreu várias evoluções no séc. XX e em 2001 foi revista as classificações das disfunções sexuais femininas (DSF), ficando definida da seguinte forma:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Desordem do desejo sexual: o desejo sexual hipoactivo é caracterizado por uma persistente e recorrente deficiência/ausência de fantasias e pensamentos sexuais e/ou receptividade à actividade sexual, causando angústia pessoal. A desordem da aversão sexual é descrita como uma fobia e aversão ao contacto sexual permanente e persistente do parceiro causando angústia pessoal;</div><div style="text-align: justify;">• Desordem da excitação sexual: é assinalada como uma dificuldade persistente e recorrente de atingir ou manter uma adequada excitação sexual, causando angústia pessoal, podendo também ser expressa por uma falta de excitação subjectiva, genital (lubrificação) e/ou outras respostas somáticas;</div><div style="text-align: justify;">• Desordem orgásmica: é uma dificuldade persistente e recorrente de atingir o orgasmo, podendo ser expressa por uma demora ou ausência da estimulação e da excitação e causando angústia pessoal;</div><div style="text-align: justify;">• Desordem da dor: dispareunia, dor persistente e recorrente associada ao coito; vaginismo, espasmo involuntário da musculatura do terço exterior da vagina persistente e recorrente que interfere na penetração, causando angústia pessoal; dor sexual não coital, dor genital persistente e recorrente induzida por estimulação sexual não coital.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A DSF poderá estar associada a experiências de relações sexuais negativas, baixa auto-estima, saúde física e emocional, história de abuso sexual, condições psiquiátricas (depressão), transtorno alimentar e de personalidade, sintomas pré-menstruais, doença neurológica e a processos infecciosos.</div><div style="text-align: justify;">Assim sendo, o relacionamento pessoal, inter-relacional, ajustamento psicossocial, auto-estima e auto-imagem, podem influenciar o comportamento sexual e, em combinação, poderá levar ao aparecimento da disfunção sexual.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na mulher, as causas da disfunção sexual podem igualmente estar associadas às mudanças relacionadas com as fases da vida reprodutiva (puberdade, período pré-menstrual, gravidez, período pós-parto e menopausa). Estas fases apresentam problemas únicos e obstáculos potenciais na sexualidade e também são períodos em que a mulher está mais susceptível a alterações hormonais e de humor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em diferentes fases do ciclo de vida da mulher estão presentes preocupações associadas ao decréscimo da actividade sexual (desejo e satisfação). A puberdade pode ocasionar preocupações relacionadas com a orientação sexual e com a probabilidade de uma gravidez indesejada. Na adultícia as preocupações são relacionadas com o período pós-parto, enquanto que na menopausa a mulher sofre mudanças físicas que podem provocar alterações de humor e/ou percepção inadequada sobre o bem-estar, ocasionando um impacto negativo na sexualidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitas mulheres desenvolvem uma disfunção sexual chamada vaginismo, já citada acima. O vaginismo, para além das causas já referidas, tem uma característica muito particular: a contracção involuntária da musculatura da vagina quando a mulher prevê dor devido ao medo da mesma, sendo que a própria antecipação da dor pode causar dor. Este medo pode gerar fantasias disfuncionais em torno da dor, sendo que a fantasia mais frequente é a da violação, pois as mulheres tendem a associar a dor à violação, tendo sido ela violada na infância ou não.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É um processo cognitivo simples: a mulher acredita que vai sentir dor, começa a sentir ansiedade e foca a atenção na zona genital e no coito. Esta atenção na zona genital vai provocar a contracção da musculatura da vagina, e ocasionalmente de todo o corpo (pernas, abdómen, braços e pescoço). Este comportamento causa ainda mais ansiedade gerando um ciclo vicioso. Esta contracção dificulta e/ou impede a penetração evitando assim a realização do coito sexual. Com a musculatura da vagina contraída, a tentativa de penetração pode causar dor e/ou sensações de desconforto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta disfunção sexual está directamente relacionada com a ansiedade, quase 100% dos casos são de origem psicogénica, pois antes mesmo de começar a relação sexual estas mulheres estão preocupadas com o coito, antecipando e intensificando a ansiedade em torno da sexualidade. Esta ansiedade faz com que a mulher se desconcentre da excitação e do acto sexual, fazendo com que se concentre nas suas dificuldades: os espasmos e a suposta dor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O vaginismo pode ser classificado como primário, acontece desde do início da vida sexual e secundário, desenvolve-se após a mulher ter experimentado relações sexuais com a presença do coito vaginal. A incidência do vaginismo nas mulheres que procuram ajuda é de 2% a 3%, mas calcula-se que entre 10% a 19% das mulheres sofram de vaginismo mas não procuram ajuda.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Geralmente as mulheres que sofrem de vaginismo têm uma boa resposta sexual a nível do desejo, lubrificação e orgasmo através do clítoris. Muitas destas mulheres até mantêm relações anais frequentes para compensar a falta da penetração vaginal. Esta penetração anal é uma compensação psicológica, pois pode existir a crença de que se a penetração existir o parceiro pode ficar satisfeito e assim evitar a ruptura do relacionamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Há mulheres que desenvolvem a disfunção sexual reactivamente aos conflitos conjugais. Geralmente, são mulheres que sentem a relação do parceiro como distante, agressivo, pouco participativo nas tarefas de casa e na educação dos filhos, casais que não possuem uma boa comunicação e que não fazem actividades em conjunto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As reacções do casal são muito variadas. Alguns não dão importância ao problema, no entanto, outros desenvolvem conflitos a nível conjugal. Os parceiros de mulheres com disfunção sexual geralmente ficam perturbados com a aparente rejeição do acto sexual e podem criar crenças disfuncionais (sentimentos de rejeição, de que a parceira não quer ter relação sexual, que é o causador da disfunção sexual, que não é atraente o suficiente, que a mulher tenta boicotar o acto sexual, que não é capaz de dar prazer à parceira, entre outros) que prejudicam o convívio do casal. é necessário que o casal mantenha uma boa comunicação sobre o problema e que ambos procurem ajuda.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitos cônjuges de mulheres sexualmente disfuncionais acabam também por desenvolver algum tipo de disfunção sexual. Frequentemente alguns homens desenvolvem ejaculação precoce, pois transforma o acto sexual num acto rápido para não causar angústia à parceira ou sentir-se evitado por muito tempo, ou desenvolvem disfunção eréctil pois assumem uma postura mais passiva sexualmente influenciado pelas crenças disfuncionais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É importante que a mulher, ao se deparar com o quadro semelhante ao vaginismo procure um ginecologista para verificar se existe a presença de algum factor orgânico. Se este factor for ausente pode-se então pensar no diagnóstico de vaginismo, que será dado em conjunto com um sexólogo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois de ser diagnosticado a disfunção sexual, o doente deverá procurar um profissional adequado para realizar o tratamento, sendo que no caso do vaginismo, o mais apropriado é o tratamento com o profissional de sexologia. Este sabe avaliar, diagnosticar e traçar um plano terapêutico adequado para o tratamento e cura da disfunção sexual. Geralmente o tratamento para vaginismo tem uma taxa muito grande de sucesso, sendo mais elevada quando o paciente está disposto e receptivo ao tratamento e as aplicações das técnicas terapêuticas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Éricka Morbeck</div><div style="text-align: justify;">Psicóloga clínica, Sexóloga</div>SER INTEIROhttp://www.blogger.com/profile/03774484584659623908noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-24414752717496795522010-09-02T02:59:00.000-07:002010-09-02T16:08:35.675-07:00O verdadeiro potencial da sexualidade feminina pelo ponto de vista espiritual tântrico<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJcNeYjO5HUa7E6AnOX4dLJuXZ8RxL6V8VY9s77FDoQGAecq_TFza_4Z4wD5t3rJKvSdwMvp-teRDj7JtYdtGVn5XN0RbfCf3N8TThCKWWdjhCEmC215aHhXSrV1z25mmJr_UK8n-VT2YF/s1600/Imagem32.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 315px; height: 265px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJcNeYjO5HUa7E6AnOX4dLJuXZ8RxL6V8VY9s77FDoQGAecq_TFza_4Z4wD5t3rJKvSdwMvp-teRDj7JtYdtGVn5XN0RbfCf3N8TThCKWWdjhCEmC215aHhXSrV1z25mmJr_UK8n-VT2YF/s320/Imagem32.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512456692807204178" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;"> <p><span style="font-family:georgia,serif;">"A sexualidade feminina no mundo moderno tem sido muitas vezes mal entendida e até transformada em algo para vender e até muitas vezes mal utilizada. Tem sido quase totalmente interpretada e apresentada pelo ponto de vista masculino tirando-lhe o seu verdadeiro poder e lugar nas nossas relações e comunidade.</span></p> <p><span style="font-family:georgia,serif;">Em muitos aspectos o mundo Ocidental sofre muito devido a isto.</span></p><span lang="EN"> <p><span style="font-family:georgia,serif;">O verdadeiro poder reside nesta diferença e como utilizá-la. Esta arte está quase perdida, mas está e voltar com a popularidade dos ensinamentos clássicos tântricos. Quando entendemos verdadeiramente e harmonizamos a nossa sexualidade torna-se uma força suprema para estabilidade, transformação e verdadeira felicidade."</span></p><p><span style="font-size:100%;"><span lang="EN"><span style="font-family:georgia,serif;">Swami Mahalayananda</span></span></span></p><p><br /><span style="font-size:85%;"><span lang="EN"></span></span></p><p><span style="font-size:85%;"><span lang="EN"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:georgia,serif;"><br /></span></span></span></span></p></span></span>Ser inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-55790073702451207392010-08-31T04:39:00.000-07:002010-12-03T05:51:25.922-08:00Orgasmo Feminino - Perder a cabeça<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkXmDBxSqHQsv7agqtxZHQKG7rIjO9JxvRoz6kLjxmEzXFqmA8e_TGzCnnJKu-iBJHvsZdMkjaY8AuKAa5FQ6j5f12K67Mwtg0E9AdiE91esOCJb4Mr6vy3bUGQoCv3ZiPlmZzoiZ6nPBY/s1600/Imagem31.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" height="425" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511542401478451618" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkXmDBxSqHQsv7agqtxZHQKG7rIjO9JxvRoz6kLjxmEzXFqmA8e_TGzCnnJKu-iBJHvsZdMkjaY8AuKAa5FQ6j5f12K67Mwtg0E9AdiE91esOCJb4Mr6vy3bUGQoCv3ZiPlmZzoiZ6nPBY/s640/Imagem31.png" style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" width="640" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">O quarto gira, o corpo treme, perde-se a noção do tempo e do espaço. Diz-se então que se atingiu o cume de uma relação sexual de qualidade - o orgasmo. É como perder a cabeça. E até as mulheres mais reservadas a perdem...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De facto, assim é. Nesse momento, o cérebro está mobilizado por inteiro para atingir o prazer, esquecendo todas as suas outras faculdades. É o momento da irracionalidade por excelência, capaz de fazer perder o controlo à mulher mais reservada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sem vergonhas. Pelo menos sem a vergonha de há algumas décadas, quando uma mulher que expressasse desejo sexual era tida como doente. Se a mulher manifestasse o seu prazer ao companheiro, era ele próprio que a rotulava de depravada. O orgasmo feminino era mesmo classificado como patológico e tratado clinicamente. Ou não fosse a</div><div style="text-align: justify;">reprodução o fito exclusivo da relação sexual... para as mulheres.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Felizmente, a mulher libertou-se destes fantasmas. Conquistou o direito ao prazer sexual, ao orgasmo!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas, afinal, o que é o orgasmo? A nível fisiológico, caracteriza-se por contracções rítmicas e involuntárias, em resposta ao incremento máximo da tensão sexual. Trata-se de uma descarga de toda a energia sexual acumulada.</div><div style="text-align: justify;">Na mulher, essas contracções concentram-se no clitóris e na vagina, mas estendem-se a todo o corpo, geralmente sob a forma de tensão muscular, acompanhada de taquicardia, sudação, formigamento e respiração acelerada. Em seguida, acontece um relaxamento associado a alívio e bem-estar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta é a fase mais objectiva do orgasmo, no demais o fenómeno é subjectivo. Não existem duas mulheres absolutamente iguais (nem as gémeas o são) e o orgasmo não é excepção. Observa-se, pois, uma enorme variação na intensidade, na duração e na frequência da experiência orgásmica. Aliás, a experiência do prazer é tão variada no universo feminino que pode ou não ser acompanhada pelo orgasmo. Ou seja: a mulher pode não experimentar um</div><div style="text-align: justify;">orgasmo na relação sexual sem que isso corresponda à ausência de sensações de prazer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitos sexólogos resistem, por isso, a definir o que é o orgasmo feminino, por entenderem que é uma experiência muito subjectiva, uma experiência única para cada mulher. No que coincidem é no entendimento de que se trata do ponto máximo de excitação e de bem-estar da mulher consigo própria. No mais recusam padrões, sob pena de haver mulheres que não se sintam retratadas, pensando - erroneamente - que são privadas da capacidade orgásmica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;"><br />
Desmistificar o orgasmo</div></span><div style="text-align: justify;">Na cultura actual, o sexo está muito genitalizado, demasiado circunscrito à penetração, esquecendo uma premissa básica: a de que o ponto de partida de toda a actividade sexual satisfatória é o contacto íntimo - desde o olhar, o sorriso ao toque.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A sexualidade deve ser vista como uma expressão lúdica, uma viagem por um universo de sensações em que cada parceiro explora o corpo do outro. O sexo como fonte de prazer é muito mais do que o coito, na medida em que o contacto corporal pode proporcionar uma vivência erótica muito superior à da penetração.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas o facto é que, apesar da revolução sexual, permanecem os mitos. Já não o de que a mulher não deve exibir o seu prazer, mas o de que o orgasmo é obrigatório, por ele se medindo a qualidade de uma relação. Hoje em dia, para agradar ao parceiro a mulher 'tem' de ter orgasmo. E, se não o atinge, finge, tal é a tirania.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitas vezes, a ansiedade é tanta que a mulher cai numa armadilha e, em vez do prazer último, o que alcança é a insatisfação. Colocar demasiada expectativa no orgasmo é, pois, contraproducente, até porque se um dos elementos do casal não o sentir isso não significa que haja algo errado. Muitas vezes, o que se passa é que o casal necessita de um período de adaptação, de tempo para se conhecerem melhor, para se exporem, para aprenderem a estar um com o outro.</div><div style="text-align: justify;">Isso pode acontecer quando se inicia um novo relacionamento: a experiência anterior não é simplesmente transferida, pelo que a intimidade deve ser construída.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A ansiedade do desempenho é, apenas, um dos factores que podem impedir o êxtase total: cansaço físico, curto espaço de tempo dedicado às carícias preliminares, local não adequado, pressa, consumo de álcool e drogas também são desencorajadores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">A importância de desdramatizar</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cada mulher é única em matéria de excitação sexual. Mas, independentemente da subjectividade das sensações associadas ao orgasmo, há mulheres que sentem dificuldade em atingi-lo. Fala-se então de anorgasmia, uma situação muitas vezes relacionada com a anatomia e com a técnica utilizada para atingir o orgasmo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De acordo com algumas investigações, 75% das mulheres necessita de estimulação directa do clitóris para atingir o clímax, não sendo as relações vaginais o melhor caminho para o conseguir. Um estudo recente efectuado nos Estados Unidos mostrou mesmo que o orgasmo clitoridiano é o primeiro sentido pelas mulheres, fundamental antes de alcançarem o orgasmo vaginal. Aliás, 73% das mulheres inquiridas não precisava sequer de penetração para ter uma vida sexual</div><div style="text-align: justify;">satisfatória.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Órgão extremamente sensível, o clitóris parece desempenhar, assim, um papel primordial na sexualidade feminina, podendo a sua estimulação prévia à penetração constituir uma boa 'terapia' para as mulheres que sentem dificuldade em atingir o orgasmo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas há também problemas físicos que limitam a capacidade orgásmica da mulher: transtornos locais, como a cistite e a vaginite, têm esse efeito, o mesmo acontecendo com doenças mais crónicas, como o hipotiroidismo, a diabetes mellitus, esclerose múltipla. O consumo de determinados fármacos, como antidepressivos e tranquilizantes, também pode afectar negativamente a auto-imagem sexual da mulher e inibir o orgasmo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estas são, no entanto, situações minoritárias. A ansiedade antecipatória é mesmo uma das principais causas da anorgasmia, pelo que a 'terapia' recomendada é o diálogo. Que pode ser com um terapeuta, evidentemente, mas que deve começar em casa, na própria cama, na condução do parceiro, dizendo-lhe quais as suas preferências.</div><div style="text-align: justify;">Esse diálogo enriquece a sexualidade, previne mal-entendidos e rupturas e ajuda a desfazer a ideia feita de que "não há mulheres frígidas, há é homens incompetentes".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aprender sobre o próprio processo de excitação, libertando-se dos padrões sexuais existentes, também é meio caminho andado para a conquista do prazer total e final. Que, para umas mulheres, é uma experiência dramática e avassaladora, e para outras bastante subtil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(Artigo da revista Farmácia Saúde do número 58 de Julho de 2001)</div>Ser inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-67514966235530427632010-08-30T02:55:00.000-07:002010-12-03T05:56:38.584-08:00O Estranho: Desvio ou Normalidade?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaKs11JW_B6pQX65puvh32jn-Cqw3vfjvKAIR2WFZG0Pe6RPN66Q9AqQGhzhDYioQWolZ0E8PdtT1ljyRkw-d5WpzMm5loDkv_UFRQg-Iuf3ipS44sWUY4a9BozIv1Bro2Z6BhJLm7aROr/s1600/ser+inteiro+-+corpo+94.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="588" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaKs11JW_B6pQX65puvh32jn-Cqw3vfjvKAIR2WFZG0Pe6RPN66Q9AqQGhzhDYioQWolZ0E8PdtT1ljyRkw-d5WpzMm5loDkv_UFRQg-Iuf3ipS44sWUY4a9BozIv1Bro2Z6BhJLm7aROr/s640/ser+inteiro+-+corpo+94.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O "estranho" sempre tomou uma certa atenção da humanidade. Durante alguns anos o que era estranho era excluído, depois passou a ser tratado, e hoje em dia, há uma nova tendência: o experimentar. Como designar que algo é estranho? No que diz respeito a sexualidade, existe o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV), um manual científico da saúde mental, nele é descrito as disfunções sexuais (aquilo que não funciona bem) e as parafilias (desvio), este manual assume padrões comportamentais, partem de um sistema universal e aplica num contexto particular as classificações confirmadas pela estatística. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Encontramos aqui o estranho; o que não funciona bem, instigam as pessoas a quererem ser normais, a procurarem ajuda para conseguir um equilíbrio psicológico, visto que a disfunção sexual causa angústia pessoal ao indivíduo e ao parceiro. A normalidade aqui aparece como objectivo. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E o desvio? As parafilias, fantasias e práticas sexuais específicas que um indivíduo necessita para atingir a excitação e o orgasmo. Foi a própria parafilia que impulsionou o nascimento da sexologia no fim do séc. XIX. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas o que é feito hoje do desvio? Quem realmente tem uma parafilia geralmente não procura ajuda porque tem a percepção de que é normal. Então sobra um resto, o desvio do prazer e das práticas radicais de experimentação. Aquilo que dantes era patologia, hoje surge como uma variante de experiência e busca de novas sensações de prazer, as pessoas procuram parafilias específicas e simulam relações sexuais como se as tivessem, serão eles ?desviados? ou estamos caminhando para um novo conceito de sexualidade?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Érica Morbeck, Sexóloga </div>Ser inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-61979939696365111562010-08-11T08:40:00.000-07:002010-08-11T17:17:44.384-07:00Sexo: sim! Tabús: não, obrigada!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlXVR0zUnKjT7GPupMzV89PiCBzcEhphbYmza924Ojq7pICBeP1WbDwcEp61qRgrI0MDbOk_hXDJubck9N3hM3l9pZFsLEwMzz7WbSFUyi3kLzOgriNEYF5t6c2jsypqy6C2fD23UNSX1g/s1600/mulher.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 266px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504222071490870274" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlXVR0zUnKjT7GPupMzV89PiCBzcEhphbYmza924Ojq7pICBeP1WbDwcEp61qRgrI0MDbOk_hXDJubck9N3hM3l9pZFsLEwMzz7WbSFUyi3kLzOgriNEYF5t6c2jsypqy6C2fD23UNSX1g/s400/mulher.jpg" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Em pleno século XXI, falar sobre sexo abertamente ainda é um tabú. E quando o tema é a sexualidade feminina ou o direito da mulher ao prazer sexual nem se fala!<br /><br /><br />Na década de 70, fizeram-se fogueiras de soutiens e apregoou-se a emancipação feminina... Quarenta anos volvidos, são muitas as mulheres a limitar a vivência sexual em pleno. Porquê? As pressões sociais e culturais e o desconhecimento do próprio corpo estão, muitas vezes, na base da insatisfação sexual feminina.<br /><br />Fonte de imensas inibições, a questão sexual, as suas disfunções e respectivos tratamentos são frequentemente colocados num plano secundário, pondo assim em jogo a intimidade e a sua importância para o bem-estar e felicidade globais!</div><div></div><div></div>Ser inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7802203059265936158.post-6784378571622756082010-08-08T17:38:00.001-07:002010-08-11T08:39:16.198-07:00Sexualidade em pleno<div align="center"><em>“A saúde sexual é a integração dos aspectos somáticos, afectivos, intelectuais e sociais do ser sexuado, de maneira a causar um enriquecimento da personalidade humana, da comunicação e do amor.” (Organização Mundial de Saúde) </em></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">A insatisfação sexual feminina está, muitas vezes, mais ligada a factores sociais e culturais e à falta de conhecimento do seu próprio corpo do que propriamente a disfunções do foro físico ou psíquico. Por tudo isto, reunimos um painel de oradores muito variado, que inclui profissionais da psicologia clínica e sexologia, fisioterapia, ginecologia, cirurgia plástica, terapia corporal, desenvolvimento pessoal, farmácia, enfermagem...</div><div align="justify"><br /><strong>Venha desmistifcar todos os tabús e aprender a viver a sua sexualidade em pleno! </strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Tome nota: dia <strong><span style="color:#663366;">18 de Setembro</span></strong> de 2010, das 13h45 às 19h30, na <span style="color:#663366;"><strong>Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa</strong></span>. Bilhetes €30,00, à venda através da Ticketline</div>Ser inteirohttp://www.blogger.com/profile/17252790850993454281noreply@blogger.com