Swami Mahalayananda, dinamarquês a viver há três anos em Portugal, foi o primeiro homem a subir ao palco para falar sobre a sexualidade feminina na Conferência do dia 18 de Setembro na Escola Superior Tecnologias da Saúde. Antigo economista, há quinze anos abraçou o tantra e o Yoga Natha e até hoje não se arrependeu.
Esclareceu rapidamente o que não é tantra “todos sabem algo sobre tantra, mas ninguém sabe. Por isso há tantos cursos com a palavra tantra. Quando ninguém sabe, tudo pode ser! Muitos pensam que o tantra é sexo avançado com velas, e nós, tantras, chamamos a isso sexo avançado com velas.”
Para os tantras, o ser humano é uma cópia à pequena escala do universo. Cada um tem um elemento do outro dentro de si, “é este homem-mulher dentro de cada um que faz com que encontre o seu parceiro.”
Swami declara inúmeras vezes que a sexualidade vai muito além dos órgãos, “o feminino tem que ver até com a alma. Nos tempos modernos estamos focados no animal. Separamos a sexualidade da espiritualidade no Ocidente. Sexualidade é demoníaca, principalmente a feminina”. Uma das explicações para tal é que a própria mulher fez um problema disso, completa.
De seguida brinca com a relação do casal “quando um homem encontra uma mulher espera que ela não mude mas ela muda. A mulher espera que ele mude e ele não muda”. Acrescenta a explicação da veracidade desta anedota: “o homem caracteriza-se por uma consciência imóvel, enquanto a mulher se caracteriza pela flexibilidade e movimento.”
Dirigindo-se às mulheres, conta que o tantra consiste em as mulheres encontrarem o poder de ser mulher, porque hoje em dia as mulheres tentam ser homens e só quando agem como homens é que terão sucesso. Contudo, no tantra é o oposto, a mulher tem de ir dentro de si e viver a sua natureza. Swami afirma presenciar na sua escola casos de desabrochamento, de abertura de consciência e de um caminho transformador. “Porque é que a mulher teve de suprimir a sua sexualidade? Porque a sexualidade feminina é muito superior”
“A média nos homens são 5 minutos, nos dinamarqueses são 4.49 segundos, quando sabemos que para uma mulher precisa de 20, 25 minutos para ter o orgasmo completo ela vai precisar de vários homens”, brinca. Então, segundo Swami, o nosso poder transformativo está assente na nossa sexualidade não perder energia, que acontece quando um homem tem ejacula ou a mulher tem a menstruação.
No tantra não se perde energia e a cada nível da nossa consciência podemos ter um orgasmo, nos níveis mais altos um orgasmo em êxtase. E acrescenta que a razão pela qual as mulheres têm orgasmos pobres é porque só têm cinco minutos para o criar, dez numa boa noite.
Mas atalha que não está tudo perdido: “no tantra ensina-se os homens a controlar a sua energia sexual”. E brinca: “Boas notícias: a ejaculação só é precisa para fazer bebés.”
E questiona o porquê do homem se desinteressar após ejacular, respondendo que é pelo facto do homem perder a energia. A solução apontada por Swami é que homem tem de aprender a separar o orgasmo da ejaculação. “O homem pode ter os orgasmos que quiser se souber controlar.”
Dá dicas para o homem e a mulher atingirem orgasmos prolongados “é importante o homem saber-se controlar apesar de ser complicado quando uma mulher tem um orgasmo longo pois é muito excitante. “Há uma altura que não dá para separar o parceiro e o orgasmo. O orgasmo estado de iluminação. O que se pensa no orgasmo? Nada. A experiência do ego desaparece. Do ponto de vista tântrico apegamo-nos muito, temos experiência de quem nós somos. Aquele momento de felicidade em que amamos o mundo todo. É isto um orgasmo prolongado”.
Revela ainda que o segredo para uma relação duradoura é o casal se concentrar no amor e não nos órgãos sexuais.
Na recta final inumera alguns prós da prática do tantra: não há casos de cancro da próstata, a menstruação reduz, quase desaparecendo logo no primeiro mês, o peito cresce uma copa, por guardar energia a menopausa aparece mais tarde, menos celulite, menos rugas e mais tardiamente. Diminui ainda a nossa necessidade de dormir e de comer. Homens e mulheres parecem 10 a 15 anos mais novos e dá o exemplo de May West.
Remata com uma citação de uma executiva dinamarquês que pratica yoga “sou poderosa porque sou mulher, porque sou feminina”. Swami termina: “vocês são poderosas porque são mulheres”.
Ana Sofia Santos
Esclareceu rapidamente o que não é tantra “todos sabem algo sobre tantra, mas ninguém sabe. Por isso há tantos cursos com a palavra tantra. Quando ninguém sabe, tudo pode ser! Muitos pensam que o tantra é sexo avançado com velas, e nós, tantras, chamamos a isso sexo avançado com velas.”
Para os tantras, o ser humano é uma cópia à pequena escala do universo. Cada um tem um elemento do outro dentro de si, “é este homem-mulher dentro de cada um que faz com que encontre o seu parceiro.”
Swami declara inúmeras vezes que a sexualidade vai muito além dos órgãos, “o feminino tem que ver até com a alma. Nos tempos modernos estamos focados no animal. Separamos a sexualidade da espiritualidade no Ocidente. Sexualidade é demoníaca, principalmente a feminina”. Uma das explicações para tal é que a própria mulher fez um problema disso, completa.
De seguida brinca com a relação do casal “quando um homem encontra uma mulher espera que ela não mude mas ela muda. A mulher espera que ele mude e ele não muda”. Acrescenta a explicação da veracidade desta anedota: “o homem caracteriza-se por uma consciência imóvel, enquanto a mulher se caracteriza pela flexibilidade e movimento.”
Dirigindo-se às mulheres, conta que o tantra consiste em as mulheres encontrarem o poder de ser mulher, porque hoje em dia as mulheres tentam ser homens e só quando agem como homens é que terão sucesso. Contudo, no tantra é o oposto, a mulher tem de ir dentro de si e viver a sua natureza. Swami afirma presenciar na sua escola casos de desabrochamento, de abertura de consciência e de um caminho transformador. “Porque é que a mulher teve de suprimir a sua sexualidade? Porque a sexualidade feminina é muito superior”
“A média nos homens são 5 minutos, nos dinamarqueses são 4.49 segundos, quando sabemos que para uma mulher precisa de 20, 25 minutos para ter o orgasmo completo ela vai precisar de vários homens”, brinca. Então, segundo Swami, o nosso poder transformativo está assente na nossa sexualidade não perder energia, que acontece quando um homem tem ejacula ou a mulher tem a menstruação.
No tantra não se perde energia e a cada nível da nossa consciência podemos ter um orgasmo, nos níveis mais altos um orgasmo em êxtase. E acrescenta que a razão pela qual as mulheres têm orgasmos pobres é porque só têm cinco minutos para o criar, dez numa boa noite.
Mas atalha que não está tudo perdido: “no tantra ensina-se os homens a controlar a sua energia sexual”. E brinca: “Boas notícias: a ejaculação só é precisa para fazer bebés.”
E questiona o porquê do homem se desinteressar após ejacular, respondendo que é pelo facto do homem perder a energia. A solução apontada por Swami é que homem tem de aprender a separar o orgasmo da ejaculação. “O homem pode ter os orgasmos que quiser se souber controlar.”
Dá dicas para o homem e a mulher atingirem orgasmos prolongados “é importante o homem saber-se controlar apesar de ser complicado quando uma mulher tem um orgasmo longo pois é muito excitante. “Há uma altura que não dá para separar o parceiro e o orgasmo. O orgasmo estado de iluminação. O que se pensa no orgasmo? Nada. A experiência do ego desaparece. Do ponto de vista tântrico apegamo-nos muito, temos experiência de quem nós somos. Aquele momento de felicidade em que amamos o mundo todo. É isto um orgasmo prolongado”.
Revela ainda que o segredo para uma relação duradoura é o casal se concentrar no amor e não nos órgãos sexuais.
Na recta final inumera alguns prós da prática do tantra: não há casos de cancro da próstata, a menstruação reduz, quase desaparecendo logo no primeiro mês, o peito cresce uma copa, por guardar energia a menopausa aparece mais tarde, menos celulite, menos rugas e mais tardiamente. Diminui ainda a nossa necessidade de dormir e de comer. Homens e mulheres parecem 10 a 15 anos mais novos e dá o exemplo de May West.
Remata com uma citação de uma executiva dinamarquês que pratica yoga “sou poderosa porque sou mulher, porque sou feminina”. Swami termina: “vocês são poderosas porque são mulheres”.
Ana Sofia Santos